Atos 20: 1-16
“Porque a nossa momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas”. 2º Coríntios 4: 17-18.
Durante três anos Paulo esteve em Éfeso, desenvolveu um excelente trabalho de ensino e implantação de igrejas. Em Éfeso foi informado pela casa de Cloe (1º Co. 1: 11) acerca das divisões entre os coríntios, então, lhes escreve a primeira carta (1º Co. 16: 19), corrigindo-os e manifestando o desejo de visitá-los (1º Co. 4: 19), envia-lhes Tito. Depois de algum tempo, Paulo já na Macedônia (Atos 20: 1), Tito o encontra com boas notícias acerca do impacto da primeira carta e conseqüente arrependimento dos coríntios (2º Co. 7: 5-8). Paulo, então, escreve a segunda carta aos coríntios. Ao tratar dos assuntos ainda pendentes, Paulo aproveita para ensinar-lhes a respeito da generosidade, testificando do amor demonstrado pelas igrejas da Macedônia, as quais estavam acima de suas posses mostrando voluntariedade (2º Co. 8: 1-9). Uma igreja deve manifestar superabundância, tanto na fé e na Palavra, como no saber e em todo cuidado, também no amor para com a Obra de Deus e para com os irmãos necessitados. O crente que não participa da Obra com suas ofertas, realmente não ama. E pobreza não é desculpa. Ao chegar a Corinto, permanece ali por três meses (Atos 20: 2-3), Esse tempo, aparentemente longo para uma visita de fortalecimento, foi necessário para colocar em ordem as muitas coisas pendentes e julgar todas as questões (2º Co. 13: 1). Disposto a voltar a Jerusalém para levar as ofertas levantadas por ele aos pobres da Judéia, decide passar novamente pela Macedônia, Trôade e Ásia, onde se reuniu com os presbíteros de Éfeso.
Em Atos 20: 7, temos a primeira menção do domingo como dia separado para reunião dos crentes (1º Co. 16: 2) e celebração da Ceia do Senhor. É evidente a relação entre a comemoração da morte do Senhor e o dia de sua ressurreição, visto que a Ceia do Senhor tem por objetivo trazer à memória a morte e a ressurreição do Senhor. O uso do infinitivo no texto original indica que a reunião tinha o propósito de partir o pão. É importante ressaltar que o segundo partir do pão no verso 11 refere-se a uma refeição comum e não a celebração da Ceia do Senhor, por isso o uso de outra estrutura verbal no texto original. Certamente precisavam se alimentar, pois a reunião durou a noite toda. Também era uma boa oportunidade de comunhão entre os irmãos, como nos ensina os primeiros crentes de Jerusalém “tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração” (Atos 2: 46). A igreja precisa reviver esses momentos, os crentes precisam se conhecer melhor. Vivemos um tempo onde o individualismo reina, onde as amizades são apenas virtuais, onde não temos tempo de nos envolver com os irmãos, conhecer suas necessidades, exercer a misericórdia. “Porque nenhum de nós vive para si mesmo...” (Rm. 14: 7).
O valor e o amor às Escrituras estavam evidentes na igreja de Trôade, foi ali que na segunda viagem missionária Paulo recebeu a visão que o impeliu à Macedônia (Atos 16: 8-10), entrando na Europa pela primeira vez com o Evangelho. A tão famosa Tróia com seus heróis e deuses, agora recebe o Evangelho da graça de Deus, a semente germina e mostra seu fruto na sede pela Palavra de Deus. Até mesmo Êutico, que provavelmente trabalhara duro durante todo o dia, estava ali para ouvir a Palavra de Deus. Apesar de toda dificuldade, recebeu a bênção do Senhor. Simbolicamente podemos dizer que aquele que ama a Palavra do Senhor, jamais ficará na morte. Mas como disse o apóstolo Paulo por causa da indiferença dos coríntios em relação à Ceia e a Palavra do Senhor “Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes, e não poucos que dormem” (1º Co. 11: 30).
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
oi!! gosto muito desses estudos sobre as viagens de Paulo, tenho aprendido muito com todas essas lições, sou da casa de oraçâo de volta redonda.
que Deus possa continuar a abençoar o irmão que com sabedoria vinda de Deus tem ensinado muito as igrejas com liçôes abençoadas!! fiquem na paz de Deus...
Este é exatamente o comentário da lição da escola bíblica dominical da congregação onde milito. Não tiro nem o título. Porém, não deixa de ser ótimo o comentário.
Olá meu amado irmão, gostei imensamente...É muito importante saber que o facto de passamos por lutas que não estejamos debaixo de um mover de Deus, hoje em dia se prega uma facilidade pra tudo... sendo que enfrentamos problemas e o facto de ser fácil ou não,não indica que seja a vontade de Deus. Paulo enfrentou muitos problemas eu enfrento, vc com certeza tb.
Deus te abençoe!
Olá meu amado irmão, gostei imensamente...É muito importante saber que o facto de passamos por lutas que não estejamos debaixo de um mover de Deus, hoje em dia se prega uma facilidade pra tudo... sendo que enfrentamos problemas e o facto de ser fácil ou não,não indica que seja a vontade de Deus. Paulo enfrentou muitos problemas eu enfrento, vc com certeza tb.
Deus te abençoe!
A paz de Cristo querido irmão.Muito bem aplicado esse conteúdo para nossos dias atuais,não existe super-crentes dentro das igrejas ;há sim irmãos de coragem e fé que sempre estão fazendo o que Paulo fez olhando para o alvo que é jesus nosso salvador .Jesus é contigo.
Postar um comentário